Retro - 29/05/25 - Remota
Membros presentes: Gabriel Brumer, Hélio Júnior, Luiz Paulo, Pedro Souza, Rafael Rodrigues, Ruver Clacyus
1. Definição mínima de WIP (Work in Progress)
Fica acordado que, para todas as squads, deve ser respeitado o limite de no máximo 3 cards em execução simultaneamente, sendo permitido que apenas 1 esteja desbloqueado por pessoa.
Essa prática está alinhada aos princípios do Kanban no nível 2 do KMM, e tem como objetivo promover eficiência na vazão e melhorar o fluxo de trabalho.
O limite de WIP garante foco, reduz multitarefa e permite maior previsibilidade nas entregas.
2. Fluxo e ordem de fila
O card mais envelhecido no ponto de compromisso deve ser o próximo a ser puxado para execução.
A ordem de chegada dos cards no fluxo deve ser respeitada, observando as políticas de classe de serviço e a priorização previamente estabelecida no board.
A fila só pode ser reordenada em casos justificados por nível de criticidade superior (ex: urgências ou bloqueios graves).
3. Especificação mínima do card
Para que um card entre no ponto de compromisso, ele deve conter no mínimo:
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O contexto claro do problema;
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A ação objetiva esperada;
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Os critérios explícitos de conclusão.
O objetivo é garantir que o time compreenda exatamente o que deve ser feito, por que e como saber que está pronto.
Não devem ser criados cards com a única intenção de transferir a responsabilidade de análise para outras pessoas ou squads.
Cards só podem ser transferidos entre squads quando houver clareza total sobre a definição do problema.
Caso contrário, o card deve ser indeferido, com registro da justificativa e comunicação ao originador e finalização do mesmo..
4. Gráficos de dispersão (Scatterplot)
Em pelo menos uma daily por semana, é indispensável a análise do gráfico de dispersão, localizado no Kanbanize em:
Métricas > Tempo de Ciclo > Gráfico de Dispersão
A análise deve considerar os cards criados nos últimos dias até a data da última daily.
O gráfico ajuda a identificar envelhecimento de cards e promover ações práticas para:
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Desbloquear e dissolver gargalos;
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Reforçar o ritmo de execução;
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Alinhar expectativas com o autor e com o time sobre a situação do card.
O uso recorrente dessa métrica promove transparência e melhoria contínua na gestão do fluxo.
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